O Amor
Bom dia, caro leitor!
Saúde e paz para todos nós!
Hoje gostaria de refletir um pouco sobre o
amor! E para isto, me permitirei citar um trecho da música do Fábio Jr chamada O
Amor e que diz assim:
Adoro essa música por sua simplicidade e
profundidade ao mesmo tempo!
Se o amor é flor, significa que precisa
ser cuidado, “alimentado” como toda planta precisa.
Se ele nasce do chão da verdade, significa
que requer de nós autenticidade, naturalidade e principalmente, sermos genuínos
e sinceros.
E se quem acredita plantar amor não colhe
felicidade, a pergunta que me fica é: será que é esta a causa de tanta dor
emocional que temos visto por aí, a falta de verdade?!
Essa pergunta me rondou esses dias. E
minha conclusão é a de que sim, temos sido muito pouco verdadeiros conosco
mesmos e, consequentemente, com os demais.
Lendo um romance espiritualista, me
deparei com a seguinte ideia: de que sabemos muito sobre o amor, mas na cabeça
e não no coração! E esta ideia me fez entender algumas coisas...
Amar com a cabeça e não com o coração é
sinônimo de pensarmos mais sobre o amor, de como ele deve ser, cheio das regras
e idealizações do que sentirmos amor. A consequência disso é que, em nome do
amor pensado, raciocinado, idealizado, criamos expectativas e passamos a agir mais
motivados pelos pensamentos do que pelos afetos!
Então, começamos a esperar que o outro
seja gentil sempre, que nos compreenda, que nos perdoe, que nos acolha e assim
por diante, porque pensamos: é assim que deve ser quem ama! Idealizamos como o
outro deve ser.
O problema disso é que exigimos do outro o
que nem sempre nós mesmos fazemos para os demais. Pior, quando não somos
correspondidos nas nossas expectativas, sofremos, julgamos, cobramos e
desconfiamos do outro! Porque queremos que o outro seja o que entendemos ser
amoroso, mas quando é a nossa vez de sermos amorosos, compreensivos, não
conseguimos. E não conseguimos porque o amor não está no nosso sentir, mas no
nosso pensar, nas ideias e não nas atitudes amorosas.
Quando nossas ações não refletem o amor
que acreditamos que os outros devem demonstrar por nós, não estamos sendo
verdadeiros como propõe Fábio Jr em sua canção. Se plantarmos nosso amor nas
idealizações, nas ideias que temos sobre como o amor do outro deve ser,
acabaremos por nos esquecer que também temos nossa contribuição a dar, através
de nossas atitudes, para que o amor seja uma realidade cotidiana feliz e não
conflituosa.
Se nossas atitudes estão baseadas no que devemos
fazer e não em como sentimos, deixaremos de ser espontâneos e naturais, verdadeiros,
agiremos de acordo com o que devemos sentir e não com o que sentimos
realmente.
Que possamos levar conosco, outro refrão
da mesma música do Fábio Jr:
O convite é refletir para nos libertarmos
de nossas idealizações que podem causar tanta dor quando frustradas! Vivamos a
verdade de cada situação e não nos frustraremos.
É por isso que dizem que o amor liberta!
Paz e bem a todos os que amam sem medo da
verdade!
Bia Mattos
Psicóloga CRP 06/29269
Colunista: Maria Beatriz da Silva Mattos
Psicoterapeuta, Supervisora Clínica, Orientadora Vocacional, Facilitadora nos Cursos de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal da Unipaz São Paulo e Paraná. Autora dos livros Espiritualidade em Psicologia: Psicossíntese, uma Psicologia com Alma e Orientação Vocacional - Uma Proposta Transpessoal.
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Apreender a amar é mesmo um tanto complexo porque só amar não é suficiente... É necessário que haja respeito, compreensão, escuta, empatia e compaixão para se aceitar como sr consegue ser é aceitar o outro também como ele consegue ser.