A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, informa que foi confirmado o primeiro caso de febre chikungunya em Piracicaba na tarde desta sexta-feira, 12/05. O paciente é uma mulher, com faixa etária entre 60 e 69 anos, que viajou para o estado de Minas Gerais e, na volta a cidade, em abril, apresentou sintomas da doença. O caso confirmado já evoluiu para cura. O último registro da doença registrado na cidade aconteceu em novembro de 2016, sem registro de óbitos.
“É importante esclarecer que o caso é isolado e de uma infecção que não aconteceu na cidade, portanto, não é preciso preocupação. Apesar disso, seguimos com os trabalhos de combate ao mosquito aedes, que também é transmissor desta doença. Neste sábado, 13/05, teremos arrastão no bairro Algodoal para recolher inservíveis que seriam possíveis criadouros do mosquito”, disse Filemon Silvano, secretário de Saúde.
Conforme reforça a SMS, a doença em questão é infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).
Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.
A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
TRATAMENTO – Na fase aguda, o tratamento é apenas dos sintomas. Medicamentos para dor e para febre são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado e em repouso são medidas essenciais para a sua recuperação.
Os sintomas, em geral, desaparecem dez dias após seu aparecimento. No entanto, as dores nas articulações podem persistir por meses. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.