Com um agradável passeio, visando estimular a atividade física ao ar livre, o Pecege realizou uma caminhada no Campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, no último sábado (21). Com foco histórico e muitas curiosidades que foram compartilhadas pelo engenheiro agrônomo, Ricardo Shirota - presidente do Instituto Pecege e professor aposentado da Esalq.

O passeio aberto ao público teve início em frente ao Prédio Central da Esalq, percorrendo toda extensão do Campus com paradas estratégicas em antigas construções, prédios, departamentos centenários, meliponário, borboletários, e muitas curiosidades sobre a fauna e a flora local.

Questionado sobre as características que diferenciam um meliponário de um apiário, o professor Ricardo Shirota explicou que a apicultura é a criação da abelha Apis mellifera, que é conhecida no Brasil como a abelha africanizada. “Já a meliponicultura é a criação de abelhas nativas do Brasil, que já existiam no País antes da introdução da Apis, e não têm ferrão. Essas espécies se defendem com as mandíbulas e patas”, explica Shirota.

A Diretora Municipal de Turismo de Piracicaba, Alessandra Freire dos Reis, conta que estudou na Esalq, e mesmo assim, ainda há muitas coisas para conhecer, tanto do ponto de vista de botânica, de paisagismo, histórico, entre outros. “E o professor Shirota tem uma experiência de décadas aqui dentro, então foi muito enriquecedor. Com certeza vou incentivar para que aconteçam mais eventos assim; até porque o turismo na Esalq é pouco explorado. Então vamos pensar em projetos com parceria do Pecege”, afirma Alessandra.

Para o projetista aposentado, Bernardo Campiche, o passeio foi espetacular. “Estou há 43 anos em Piracicaba, sempre venho na Esalq com a minha família, mas nunca tinha ouvido uma história contada da forma como nós ouvimos hoje. Foi perfeito!”, enfatiza Campiche.

A comunicadora social, Aline Gonzalez, que trabalha com educação ambiental e em projetos de agroecologia, diz que a princípio pensou que a caminhada seria sobre aspectos históricos da Esalq, mas que a abordagem, a partir das árvores e das curiosidades, foi muito interessante. “O professor Shirota foi muito querido, e eu estou muito feliz por ele ter compartilhado todo esse conhecimento conosco, olhando a Esalq de uma outra forma. Gostei muito”, conclui Aline.



 

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