A Sapo (Semanas Agroecológicas da Piracicaba Orgânica), em parceria com a Coordenadoria de Segurança Alimentar, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), promove no domingo, dia 15/09, das 8h às 12h30, capacitação de brigadistas agroecológicos, com o tema Aprender a prevenir e combater o fogo; proteger e cultivar o alimento e a vida. O evento gratuito será realizado na Chácara Guaíra, localizada na avenida Pompeia, 3.540.


O objetivo é discutir sobre as ações de fortalecimento das áreas que produzem alimentos saudáveis e preparar os brigadistas agroecológicos para as situações de incêndios e estiagem que afetam a região.


O evento contará com formação teórica e prática, além de plantio de mudas e discussão para continuidade do processo de criação da Brigada Popular Agroecológica.


A formação teórica permitirá o conhecimento de relatos relacionados às ocorrências de incêndios; informações sobre a importância da agricultura agroecológica para a segurança alimentar do município; apresentação da Operação São Paulo sem Fogo; compartilhamento de experiências de formação de brigadas voluntárias em unidades de conservação; medidas de combate a princípios de incêndio florestal e atuação da brigada.


A parte prática possibilitará a utilização de ferramentas e equipamentos (uso de EPIs) e simulado de combate a princípio de incêndio, realizados por João Marcelo Elias, engenheiro agrônomo e coordenador da Fundação Florestal da Reserva de Proteção Ambiental do Barreiro Rico.


Para a coordenadora de Segurança Alimentar das Smads, Savana Fernandes, a ação visa contribuir e apoiar espaços de discussão sobre a prevenção de queimadas, pelos motivos que indiretamente se interligam, como a produção de alimentos no município que se perde nessa situação, impactando diretamente a segurança alimentar, além da proteção da biodiversidade e do meio ambiente. “As queimadas nessas áreas causam danos irreparáveis à fauna, flora e aos ecossistemas, comprometendo processos como a polinização, controle de pragas e regulação do clima. Neste caso, as comunidades mais empobrecidas e os pequenos agricultores são frequentemente os mais afetados; por isso, essa medida é necessária para a prevenção de queimadas e incentivo de práticas agrícolas sustentáveis, que evitam o uso do fogo como ferramenta de manejo, favorecendo a saúde do solo, a conservação da água e a redução das emissões de gases de efeito estufa”, explicou.


AÇÕES – A Prefeitura tem se mobilizado para promover ações relacionadas ao combate a incêndios e preservação ambiental. Entre elas, a criação do Comitê Florestal de Piracicaba, capitaneado pela Defesa Civil de Piracicaba ao lado de secretarias municipais e Guarda Civil (Pelotão Rural e Pelotão Ambiental), Corpo de Bombeiros e Polícia Ambiental – vinculados à Polícia Militar do Estado de São Paulo –, além de associações e empresas que atuam em Piracicaba e região, como os grupos Raízen, São Martinho e Suzano.


Outra ação é a criação do Grupamento de Patrulhamento Aquático da Guarda Civil Metropolitana, responsável por fiscalizar e exercer vigilância em toda a extensão dos rios Piracicaba e Corumbataí, além de demais afluentes dos mananciais; fiscalização para preservar a fauna e flora da região, defender os rios e mananciais que abastecem a cidade, monitorando e autuando casos de degradação do meio ambiente, incidência de agentes poluidores nos mananciais, pesca predatória e outros atos ilegais. Além dessas, outras que envolvem as secretarias de Saúde, Educação, Agricultura (Sema) e o Semae.

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