A Vida não espera.
Bom dia, caro leitor! Saúde e Paz para todos!
Ainda impactada com não poder ver o sol com clareza há uns 3 dias já devido à intensa fumaça que se instalou sobre a cidade de São Paulo, onde moro, venho aqui refletir sobre a Vida e sua fragilidade.
Há muito tempo, por termos nos afastado da Natureza, ou seja, por termos esquecido (como se isto fosse possível) de que fazemos parte Dela, a temos explorado, destruído literalmente sem qualquer consideração.
Olhar por dias para um céu esbranquiçado, não por nuvens de água, mas por uma neblina de fumaça, que nos intoxica os pulmões, arde as narinas e olhos e nos leva a cansar com mais rapidez que o normal, é algo muito triste para mim.
Como sempre amei a Natureza, seus benefícios em meu corpo e em minha Alma, acabo por me inconformar com esta lógica exploratória sem limites das matas, rios, terras...
Quando deixamos de nos ver como parte integrante do sistema chamado Terra, quando esquecemos ou insistimos em acreditar que os recursos naturais são infinitos, acabamos nos voltando contra nós mesmos. Não há saúde sem água limpa, sem ar limpo, sem alimento não contaminado por minerais e pesticidas, para dizer o mínimo.
Nossa Mãe Terra grita! Sim, Mãe! Ou será que nos esquecemos que é de seus componentes minerais e químicos de que nosso corpo é feito? Este corpo que temos só existe neste nosso contexto planetário, de terráqueos que somos! Caso fosse diferente, conseguiríamos ir a qualquer planeta sem dificuldade em lá respirar, viver. Mas não é assim! Nosso corpo só existe, sobrevive aqui, na Terra, com as condições que ela nos oferece, pois em sua essência, nos núcleos de nossas células, do que elas são feitas, tudo tem a ver com os elementos que este planeta oferece. Nosso corpo, é possível de existir e viver somente aqui!
Mas temos matado, sem discernimento algum, nossa única Casa possível de existir.
Caro leitor, a responsabilidade é nossa. Se quisermos ter uma chance de sobreviver, de permitir que nossos filhos e netos vivam, a mudança tem que começar AGORA!
No setembro amarelo, cuja mensagem é valorização da Vida, venho lhe provocar e perguntar: será que não estamos nos matando sem perceber?!
Até quando?!
Que cada um pense nas escolhas pessoais, políticas e coletivas que faz.
Paz e Bem aos seres humanos de Boa vontade e compromissados com a Vida!
Bia Mattos
Psicóloga CRP 06/29269
Colunista: Maria Beatriz da Silva Mattos
Psicoterapeuta, Supervisora Clínica, Orientadora Vocacional, Facilitadora nos Cursos de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal da Unipaz São Paulo e Paraná. Autora dos livros Espiritualidade em Psicologia: Psicossíntese, uma Psicologia com Alma e Orientação Vocacional - Uma Proposta Transpessoal.