Saúde
13/08/2024 15H21
A Santa Casa de Piracicaba destacou a importância dos cardiologistas em seu complexo hospitalar na data em que se comemora o Dia do Cardiologista, 14 de agosto. A especialidade, que está entre as oito mais procuradas na medicina, conta com 20.324 profissionais titulados no Brasil, representando 4,1% do total de médicos especialistas em atividade no País, de acordo com o estudo Demografia Médica no Brasil de 2023. Na Santa Casa, a equipe de cardiologia é composta por 24 médicos, e também dos profissionais que atuam na UCO (Unidade Coronária).
A formação de um cardiologista, especialmente de um Cardiologista Intervencionista, exige cerca de 12 anos de estudo, incluindo graduação, especialização e subespecialização. O coordenador do setor de cardiologia Clínica, Unidade Coronária e Pronto Socorro Cardiológico do Hospital, Humberto Magno Passos enfatizou que a cardiologia é uma área que exige constante atualização, dado o fato de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo.
Passos ressaltou a relevância da avaliação cardiológica anual, recomendada a partir dos 45 anos para homens e 50 anos para mulheres, devendo iniciar mais precocemente em quem tem antecedentes de doença do coração na família. “O principal objetivo do cardiologista é essencialmente, prevenir, diagnosticar e tratar doenças cardíacas e vasculares, que impactam diretamente a saúde do coração e a circulação sanguínea, por isso é tão importante esse acompanhamento anual”.
No complexo hospitalar da Santa Casa de Piracicaba, além de ser um centro de formação de novos cardiologistas por meio do programa de residência médica em Cardiologia da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), os cardiologistas desempenham um papel fundamental tanto no atendimento direto aos pacientes quanto na realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Para Passos “a instituição proporciona a ele e toda equipe a oportunidade de exercer a cardiologia com dignidade e qualidade, em um ambiente que valoriza o aprendizado e a prática clínica de excelência”.
Sobre o futuro da especialidade, Passos acredita “em uma cardiologia mais resolutiva, preventiva e menos dependente de intervenções cirúrgicas. Meu desejo é que as novas gerações de cardiologistas mantenham o equilíbrio entre a técnica e a relação médico-paciente, preservando a conexão humana no atendimento”, enfatizou.