Sobre viver e morrer
Bom dia, caro leitor! Paz e
Bem para nós!
Muitos têm sido os eventos que me tem
feito refletir sobre a arte de viver, mas também sobre o morrer. É uma ilusão
pensarmos que não nos preocupamos com a morte. Basta um único pensamento mais
atento sobre o assunto e perceberemos que o tema incomoda, nos faz não querer
olhar para ele. Mas pensar seriamente sobre a Vida não prescinde de refletirmos
sobre a morte. Uma não existe sem a outra, mas vivemos como se assim não fosse.
Neste sentido, quando vemos um acidente
aéreo como o que vitimou 62 pessoas na última 6ª-feira (09/08) em Vinhedo, não
tem como não pensar: poderia ter sido comigo, na minha casa, com meu esposo, meu
filho, meus pais, meu amigo... E sim, nada garante nossa Vida amanhã, mas
vivemos como se o hoje fosse eterno.
Qual a importância disso se todos vamos
morrer mesmo, talvez alguns se perguntem. É que se sabemos que não vamos durar
para sempre, qual tem sido a qualidade de Vida que temos gerado para nós e os
demais a nossa volta? Exatamente porque não viveremos eternamente e muito menos
aqueles que amamos, é que vale, e muito, a reflexão: como tenho vivido???
As perguntas não são novas e nem mesmo o
assunto:
-
valorizo os momentos com meus familiares?
- tenho aproveitado os momentos de alegria que o convívio com quem amo pode
proporcionar?
-
amplio meu modo de pensar sobre tudo lendo livros, revistas, artigos de temas
diferentes daqueles referentes ao meu trabalho?
-
tenho ido a museus, cinema, teatro, shows para alimentar minha alma com o belo
e ter momentos de beleza e descontração?
-
reservo um tempo para descansar e cuidar do corpo que, sem saúde, complica
muito a Vida neste plano material?
Ou será que minha maior preocupação é o
trabalho? O ganho? As contas? As dificuldades???
Caro leitor, este é um texto muito simples
e com muitas perguntas e apenas uma resposta. E por isso mesmo, talvez você o
ache banal. Mas, eu o convido a pensar, seriamente, se você tem aproveitado
tudo o que a Vida lhe dá de bom ou se você acha que pode deixar para depois, para
quando tiver dinheiro, para quando se aposentar, quando os filhos crescerem...
Se você pensa assim, cuidado: Vida e Morte
andam juntas e não têm prazo explícito de vencimento.
Assim, a resposta única às perguntas acima
e ao questionamento que espero você tenha se permitido fazer com este simples
texto é uma só: VIVA! Não deixe nada para amanhã!
Desejo-lhe Saúde e muita fruição da Vida e
na Vida para você!
Bia Mattos
Psicóloga CRP 06/29269
Colunista: Maria Beatriz da Silva Mattos
Psicoterapeuta, Supervisora Clínica, Orientadora Vocacional, Facilitadora nos Cursos de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal da Unipaz São Paulo e Paraná. Autora dos livros Espiritualidade em Psicologia: Psicossíntese, uma Psicologia com Alma e Orientação Vocacional - Uma Proposta Transpessoal.