Iniciadas no último dia 17/07, as ações de retirada dos peixes mortos das lagoas do Tanquã, atingido pela descarga irregular de resíduos no rio Piracicaba, já coletou 36 toneladas de material. A operação, denominada Pindi-Pirá, foi criada pela Prefeitura de Piracicaba, tem colaboração da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e coordenação da Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil do Estado de São Paulo.

A força-tarefa da Prefeitura conta com as secretarias de Governo (Semgov), Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), Obras e Zeladoria (Semozel), Guarda Civil e a Defesa Civil, empresas parceiras e moradores locais.

Os trabalhos continuam neste domingo, 21. Entre as toneladas de peixes estão várias espécies, como dourados, mandis, curimbatás. As ações de retirada são executadas por meio de maquinário, entre eles dois tratores aquáticos, além de embarcação de areia, escavadeira e retroescavadeira e barcos menores.

Os tratores aquáticos retiram o material – peixes mortos – do rio, transferem para uma embarcação de areia, cedida pelo Porto de Areia Graminha. Depois de cheia, a embarcação segue para rampa montada na Chácara Estrela, do pescador José Benedito Veronez, o Paraná, que auxilia na operação desde o início. Depois, os peixes são retirados da embarcação com uma escavadeira e uma retroescavadeira os coloca em caminhões da Ambiental, empresa terceirizada da Prefeitura de Piracicaba, que leva o material até o aterro sanitário, em Piracicaba, para descarte correto. A Prefeitura montou no mesmo local, a Chácara Estrela, um ponto de apoio com infraestrutura para seguir com a operação Pindi-Pirá.

A operação conta ainda com o apoio das empresas Hidrotractor, Ambiental, Ecoterra, Raizen, Tectextil, Grupo São Martinho - Usina Iracema.


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