Recentemente um fato chamou a atenção e levantou uma forte discussão sobre o alcance incontrolável da Internet e a enorme gama de aplicativos à disposição de qualquer pessoa: o filho da cantora Walkyria Santos, muito conhecida no norte/nordeste, cometeu suicídio após sofrer ataques homofóbicos por causa de uma brincadeira no Tik Tok.

O garoto, de apenas 16 anos, fez uma publicação na qual simulava estar beijando um amigo e, o que era uma brincadeira, se transformou em tragédia: fuzilado por uma infinidade de ataques homofóbicos, ele cometeu suicídio, fato que está motivando sua mãe numa campanha contra o ciberbullyng, na qual, apoiada por amigos famosos, pede a criação de uma lei para controlar o acesso e regulamentar o uso de aplicativos, como o Tik Tok.

Essa campanha nos leva a retomar uma discussão sobre o alcance da  Internet, tidas, infelizmente, por muitos, como terra de ninguém, em praticamente todos os setores da atividade humana. 
Um desses usos indevidos são as famosas fake news usadas, com mais frequência no mundo político, e que se transformaram num inquérito que envolve o próprio presidente da República, aberto no Supremo Tribunal Federal. 

Cabe aos pais e educadores orientar os jovens sobre como utilizar corretamente essa valiosa e, hoje, indispensável ferramenta e, aos desenvolvedores de aplicativos, a criação de meios efetivos de controlar o acesso, o chamado "controle parental ".

Colunista: Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista

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