Vivemos atualmente um período de forte incerteza com relação ao futuro bem próximo, devido à pandemia que atinge, de forma democrática, todos os países do mundo, sem distinção de classe social, religião, cor, raça e posição social, exigindo para seu controle medidas que, para surtirem efeito, precisam que a grande maioria da população adote um comportamento chamado "empatia"

Ter empatia é se colocar no lugar do outro, é se preocupar com o outro, é sentir o que o outro sente, é proteger o outro, enfim, é assumir a vida do outro, mas, infelizmente, o que temos assistido é exatamente o contrário. 

Desde o início da pandemia do Corona as autoridades sanitárias tem afirmado que para impedir o avanço do vírus é necessário a adoção de medidas como o isolamento social, o uso de máscaras, lavar as mãos com álcool em gel e evitar ao máximo sair de casa

No entanto, o que se vê, na maioria das vezes, é exatamente o contrário porque as pessoas se arvoram  em juízes e julgam a maioria das medidas sugestões, desnecessárias, obrigando as autoridades a adotarem posturas mais rígidas e de observância obrigatória. 

Algumas pessoas, no entanto, preferem se colocar acima de tudo e descumprir essas medidas e sujeitar todos que fazem do seu círculo de relacionamento a contrair a covid, argumentando que a coisa não está tão séria e que tudo não passa de uma gripezinha, mas os mais de 500 mil mortos deixam claro  que a realidade é outra e que se não adotarmos medidas rigidas a pandemia vai continuar por muito tempo, alcançando cifras inimagináveis. 

Se as pessoas adotassem a simples medida da empatia estaríamos a salvo de uma catástrofe e poderíamos ter de volta a tão sonhada paz que só uma vida sem medos e inseguranças, pode nos proporcionar .

Colunista: Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista

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