Tocando Agora: ...

Coluna - Crônicas do bem viver musical

Publicada em: 17/04/2025 04:33 - Colunas

31. Alvorada

 

“Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada

Quando chega iluminando

Meus caminhos tão sem vida

E o que me resta é bem pouco

Quase nada, de que ir assim

Vagando numa estrada perdida.

Alvorada...”

 

Música: Alvorada de Cartola e Carlos Cachaça.

Certa madrugada, Cartola e Cachaça estavam descendo o Morro do Pendura a Saia, no Rio de Janeiro, quando ficaram impressionados com os primeiros raios de sol que iluminavam o cenário, contrastando a beleza da cena com o sofrimento dos moradores do lugar, assim nascia a música Alvorada.

Os músicos se encantaram por uma das coisas mais corriqueiras da vida, que é o amanhecer...o dia passa, anoitece e lá está novamente a alvorada, o alvorecer, um novo dia que se inicia.

A despeito de todas as teorias que colocam os desastres climáticos mudando toda essa perspectiva poética...sim, amanhã nascerá um novo dia. Se as teorias irão se confirmar? Nós esperamos que não, mas enquanto isso...depois de uma longa noite, lá vem a alvorada.

Chico Xavier um médium, filantropo e um dos mais importantes expoentes do espiritismo brasileiro, escreveu mais de 450 livros e nos presenteou com diversas frases e pensamentos que exaltam o amanhecer como uma nova oportunidade de fazermos o nosso melhor, de construirmos um futuro a partir do nosso presente, diz ele:

“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta.”

Ele também disse que:

“Cada dia que amanhece assemelha-se a uma página em branco, na qual gravamos os nossos pensamentos, ações e atitudes. Na essência, cada dia é a preparação de nosso próprio amanhã.”

Então continuemos a nos encantar com a maravilha que é acordar todos os dias e ter uma nova possibilidade de refazermos algo de que gostamos, de consertar os erros e por que não, tão somente agradecermos por essa dádiva.

 

“O sol há de brilhar mais uma vez

A luz há de chegar aos corações

O mal será queimada a semente

O amor será eterno novamente.”

 

Música: Juízo final de Nelson Cavaquinho.

Colunista:


Wana Narval

Cantora, pedagoga, licenciada em Música, mestre em Educação e escritora, é uma artista atuante na cidade de Piracicaba, participando de diferentes projetos culturais. Já cantou como back vocal com a dupla Cézar e Paulinho e foi vocalista na banda Opus, Falando da Vida, Revivendo. Intérprete versátil e eclética, domina diversos estilos musicais e canta em variadas línguas, atualmente integra a Banda Claro Cristal, Banda JáQue, Ternamente eclético, Casa de Noel, como a Mamãe Noel e o Duovox.

Instagram @wananarval

Email wanabackvocal@hotmail.com

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