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Coluna - Crônicas do bem viver musical

Publicada em: 20/03/2025 07:27 - Colunas

27.Pesos

Já faz um tempo que eu treino, comecei sem pesos e tenho aumentado gradativamente conforme a minha evolução. Faço musculação, é o melhor remédio para o fortalecimento físico e tem sido para meu emocional também, pois ao superar os desafios de ordem física, me sinto mais forte e resistente para enfrentar as questões emocionais. Meus agradecimentos a minha querida personal Mayra Fernandes da Pulsar, que acredita que sempre posso mais e respeita os dias em que o meu pouco é tudo o que posso no momento.

O peso da musculação é muito salutar, mas a maioria dos outros pesos são totalmente desnecessários para nossas vidas.

Esses pesos nos causam dores profundas e as vezes, eles nem são nossos, apenas estamos carregando algo que nos foi entregue.

Como podemos aprender a diferenciar o que realmente é nosso e o que, não é?

 Apenas observando e compreendendo que as vezes o que você está vendo é o caos alheio e não tem a ver com você.

Não leve toda crítica a sério, ela fala mais sobre o emissor do que sobre o receptor. Não seria essa crítica, uma inveja, ou um desejo de outrem estar no seu lugar?

Avalie, pense, reflita. Nem tudo merece resposta, certas coisas só serão aprendidas por outra pessoa quando a vida lhe ensinar, não cabe a você tomar as dores, carregar fardos que não lhe pertencem.

Preservar a sua paz é mais importante que ter razão. No entanto, continue confiando em Deus e fazendo a sua parte, dando o seu melhor e que cada um se responsabilize por seus pesos.

“Bem leve leve, releve

Quem pouse a pele em cima de madeira

Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira

Mas breve breve, revele

Vele, vele quem pese, dos pés à caveira

Dali da beira uma palavra cai no chão

Caixão dessa maneira

Uma palavra de madeira em cada mão

Imbuia, Cerejeira

Bem leve leve, releve

Quem pouse a pele em cima de madeira

Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira

Mas breve breve, revele

Vele vele quem pese dos pés à caveira

Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá

Cabreúva, Garapera

Uma palavra de madeira cai no chão

Caixão dessa maneira...”

 

Música: Bem leve de Marisa Monte.


Colunista:


Wana Narval

Cantora, pedagoga, licenciada em Música, mestre em Educação e escritora, é uma artista atuante na cidade de Piracicaba, participando de diferentes projetos culturais. Já cantou como back vocal com a dupla Cézar e Paulinho e foi vocalista na banda Opus, Falando da Vida, Revivendo. Intérprete versátil e eclética, domina diversos estilos musicais e canta em variadas línguas, atualmente integra a Banda Claro Cristal, Banda JáQue, Ternamente eclético, Casa de Noel, como a Mamãe Noel e o Duovox.

Instagram @wananarval

Email wanabackvocal@hotmail.com

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