Mente & Foco
26ª Edição
Título: E se a insegurança não fosse um defeito? Mas um alarme…
Transformando o incômodo em sinal de autoconhecimento!
Quantas vezes a insegurança apareceu na sua vida como um peso ou até como uma vergonha?
Talvez você tenha pensado que, se fosse mais confiante, as coisas seriam mais fáceis.
Mas e se a insegurança não fosse um defeito a ser eliminado, e sim um aviso silencioso de que algo dentro de você precisa de atenção?
A insegurança, na maioria das vezes, surge quando algo importa de verdade. Ela nos faz questionar, refletir e nos preparar melhor.
É como um alarme interno, que indica onde ainda podemos aprender, amadurecer ou nos fortalecer. Em vez de tentar silenciar esse alarme, podemos aprender a escutá-lo.
Na prática clínica, vejo que grande parte do sofrimento não vem da insegurança em si, mas do julgamento que fazemos por senti-la.
Quando acreditamos que ela nos torna fracos ou incapazes, acabamos nos afastando de nós mesmos. Quando a vemos como um convite à consciência e ao cuidado, podemos transformá-la em um ponto de virada.
A Terapia Cognitivo-Comportamental nos mostra que nossos sentimentos são respostas aos pensamentos que temos.
E pensamentos podem ser questionados e ressignificados.
Por trás da insegurança, muitas vezes, está apenas a tentativa da mente de nos proteger, de evitar um erro ou uma dor conhecida.
Acolher a insegurança é como aprender a ouvir uma criança assustada: não a ignoramos, mas também não deixamos que ela dirija nossa vida.
Damos a ela atenção, acolhimento e seguimos adiante, mais conscientes e preparados.
Então, na próxima vez que sentir esse incômodo, faça uma pausa e pergunte a si mesmo:
“O que essa sensação está tentando me mostrar sobre mim e sobre o que valorizo?”
Essa pergunta pode abrir um caminho de autoconhecimento e de crescimento que vai muito além do medo.
Giovana Mendes
Psicóloga | CRP 06/213988
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental e Transtornos Alimentares
Rua Dr. Alvim, 825 – São Dimas
Base – Espaço de bem-estar e saúde