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Coluna: Psicologia no Dia a Dia

Publicada em: 23/09/2025 07:35 -

Quando nossas certezas não são suficientes!

     Bom dia, caro leitor! Saúde e paz para a gente!

     Hoje, gostaria de falar sobre certezas internas que nos impedem de viver com mais leveza. Na verdade, isto tem a ver com nossas dores emocionais, aquelas que nos acometem quando menos esperamos.

     São aquelas dores que nos obrigam a lidarmos com perdas: de um amor familiar ou não, de uma “oportunidade da Vida”, de bens essenciais, de um amigo, enfim, do que nos é importante e caro ao coração.

     Nesses momentos, só o racional não é suficiente. Abraham Maslow dizia que sem o transcendente, perdemos a esperança, ficamos niilistas, ou seja, perdemos a sensação de que a Vida faz sentido e/ou tem propósito.

     Quando a dor bate à nossa porta, sem uma razão explícita ou que faça algum sentido, buscar na espiritualidade argumentos que nos deem suporte pode ser muiiito especial e reconfortante!

     As pesquisas vêm mostrando dia a dia o quanto a Vida é muito maior do que nossas percepções racional e concreta demonstram. A Vida, segundo os pesquisadores transpessoais, continua após a morte física! Não há fim, mas continuidade!

     E quando acessamos essa dimensão da continuidade da Vida, ou seja, Vida após a Vida, percebemos outros aspectos da realidade que no concreto não vemos. Por exemplo: tudo é mais amoroso do que experimentamos no cotidiano, o acaso não existe, cada um é responsável pela forma como quer entender a Vida - se de forma mais ampla ou limitada, reencontramos nesta dimensão da Vida afetos que já se foram antes de nós e por aí vai!

     Quem disse isso tudo?! As religiões?! Não! Como eu disse, são pesquisadores que se debruçam sobre aspectos pouco usuais, mas fundamentais para ampliarmos nossa visão sobre a Vida e o viver. Para citar apenas um exemplo de pesquisas, vamos nos referir aos estudos sobre as EQM, as Experiências de Quase Morte. São experiências comuns entre pacientes que sofrem parada cardíaca e tem constatada a morte cerebral por alguns instantes e que, quando são “ressuscitados” por aparelhos, relatam ter experimentado tudo o que descrevi acima.

     A Ciência vem se dando conta de que não considerar a possibilidade de a Vida continuar após a morte física pode ser uma postura tão dogmática quanto a de algumas religiões.

     E se a Vida continua, a questão que fica é: será que existe fim/morte ou apenas uma mudança de estado?! E se for apenas uma mudança de estado e tudo o que fazemos gera uma consequência em termos de como nos sentimos no pós-Vida, o que temos feito da nossa própria existência?! E se a Vida continua, o desespero diante da morte talvez já não faça tanto sentido. O que não nos blinda da dor aguda da saudade!

     Caros leitores, o momento é de revisão de ideias, valores, crenças!

     E aí?! Vai ampliar a visão sobre suas certezas e se permitir ter uma Vida com mais sentido ou vai se manter na mesmice da desesperança?! Convido-o a pensar sobre isso.

     Paz e Bem aos que ousam sair do lugar comum!

 

Bia Mattos

Psicóloga CRP 06/29269

Colunista: Maria Beatriz da Silva Mattos

Psicoterapeuta, Supervisora Clínica, Orientadora Vocacional, Facilitadora nos Cursos de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal da Unipaz São Paulo e Paraná. Autora dos livros Espiritualidade em Psicologia: Psicossíntese, uma Psicologia com Alma e Orientação Vocacional - Uma Proposta Transpessoal.     

 

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