Desde que o anúncio do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e Região está mobilizada para estruturar ações que zelam pelo emprego.

A cidade de Piracicaba conta com cerca de 30 mil trabalhadores metalúrgicos, que movimentam toda a economia, inclusive a mundial. Sendo assim, qualquer medida adotada é sinal de alerta aos dirigentes sindicais, e com o anúncio do tarifaço no início do mês de julho, não poderia ser diferente. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e Região, Wagner da Silveira, o Juca, a agenda de reuniões com empresários, trabalhadores e lideranças da cidade estão intensas “O momento é de muita cautela. Precisamos entender o momento, mas para isso, a nossa decisão é ouvir todos os lados para adotar medidas que tenham como prioridade, o trabalhador. O Sindicato é aberto e tem espaço para dialogar junto com as empresas do setor”.

Nesta semana, Juca integrou a comitiva que se dirigiu a Brasília para uma reunião com o vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, onde foram apresentados os possíveis reflexos do tarifaço na cidade, referência na produção e exportação de produtos, tendo como um dos destinos os Estados Unidos. A reunião foi intermediada pela deputada estadual, a Profa. Bebel, o prefeito Helinho Zanatta também acompanhou o grupo formado por empresários e lideranças locais.

Para Juca, o encontro foi produtivo “Conseguimos apresentar ao vice-presidente Alckmin, os possíveis reflexos do tarifaço para nossa cidade e região. E a diretoria do nosso Sindicato, segue com a agenda de reuniões junto com as empresas, ouvindo cada uma que pode ser impactada pela medida”.

Juca ainda ressalta, “O que buscamos é o bem do trabalhador. Queremos uma Piracicaba e toda a região em pleno desenvolvimento, que cresça em produção e oportunidades de trabalho. Então, seguimos nosso compromisso estruturando ações assertivas e com alta responsabilidade para não comprometer o negócio das empresas, e com isso, respingar no que temos o maior zelo, o principal capital de uma empresa, o trabalhador”. 

Na próxima semana, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos terá novas reuniões com empresários do setor, especialistas e seu corpo jurídico.

Foto Alexandre Novaes