16. Ócio
O mês de dezembro chegou!
E com ele muitos
compromissos...
Não bastasse ser o último mês
do ano, o que já indica uma carga enorme de esgotamento físico e mental, ainda
vem repleto de confraternizações, fechamento disso e daquilo, enfim, uma série
de eventos que se acumulam em dezembro.
Fora isso tem as festas do
Natal e do Ano Novo, reuniões familiares, preparar pratos doces e salgados para
as ceias, comprar presentes e rezar para não se esquecer de ninguém.
Só de pensar na intensidade em
que tudo se passou durante o ano e mais as atividades de dezembro o cansaço se
multiplica.
Aí vem as férias, organizar a
viagem, arrumar as malas e finalmente descansar.
E como são importantes esses
momentos de descanso!
“O dolce far niente.”
É comum associar o termo
“ócio” a outros como preguiça, falta de força de vontade para se realizar
tarefas e outros conceitos de conotação negativa. Mas esses momentos de
descontração e relaxamento nos permitem renovar nossas forças para continuarmos
com a rotina ao final das férias.
Porém, de forma muito
inteligente, Domenico Di Mais, em seu livro “Ócio criativo” propõe-nos um
equilíbrio entre as nossas tarefas cotidianas e o descanso. Porque de acordo
com ele, quando estamos felizes e relaxados somos mais produtivos, criativos e
dispostos.
“Ele defende a ideia pelo
seguinte motivo: não adianta nada forçar o cérebro para desempenhar uma
atividade quando ele já se encontra cansado e saturado. O resultado será
medíocre e insuficiente, pois o ser humano tende a ser menos criativo e
produtivo quando se encontra em momentos de sobrecarga” (Ramos A.J.2018).
Dessa forma, se pensarmos por
esse prisma, fazer pequenas pausas durante a jornada de trabalho, ou mesmo
ressignificar a semana, não deixando para fazer as coisas que gosta apenas no
sábado e domingo, pode ajudar a diminuir a carga físico mental do nosso dia a
dia e então finalmente, quando dezembro chegar novamente, não sentiremos toda a
pressão do último mês do ano.
Será?
“Que tal nós dois
Numa banheira de espuma?
El cuerpo caliente, un dolce
far niente
Sem culpa nenhuma
Fazendo massagem
Relaxando a tensão
Em plena vagabundagem, com
toda disposição
Falando muita bobagem,
esfregando com água e sabão”
Música: Banho de espuma, Rita Lee.
Colunista:
Wana Narval
Cantora, pedagoga, licenciada em Música, mestre em Educação e escritora, é uma artista atuante na cidade de Piracicaba, participando de diferentes projetos culturais. Já cantou como back vocal com a dupla Cézar e Paulinho e foi vocalista na banda Opus, Falando da Vida, Revivendo. Intérprete versátil e eclética, domina diversos estilos musicais e canta em variadas línguas, atualmente integra a Banda Claro Cristal, Banda JáQue, Ternamente eclético, Casa de Noel, como a Mamãe Noel e o Duovox.
Instagram @wananarval
Email wanabackvocal@hotmail.com