Mês de três Santos!

     Bom dia, caro leitor! Que tudo esteja muito bem com você e os seus!

     Adoro o mês de junho e por isso mesmo, resolvi escrever um pouco sobre o entusiasmo com que recebo este mês, todo ano!

     Junho é mês de festa, de alegria, é mês de três santos que, na minha concepção, nos dão o toque de sagrado que a alegria e o festejar têm.

     Em tempos tão difíceis em tantos aspectos, nada como festejar a Vida com entusiasmo! O entusiasmo é aquela chama do coração que nos impede de ficarmos isolados, que nos impulsiona a ir na direção do outro e promover o encontro, e comemorar. A palavra comemorar já nos ajuda a entender algumas coisas. Com-memorar significa “lembrar com” e todo mês de junho podemos nos lembrar como é bom estar junto dos amigos, dançar, brincar – coisa que nós adultos esquecemos, frequentemente, de fazer...

     Neste sentido, a importância de mantermos a chama do entusiasmo é porque ele nos auxilia a buscarmos a explosão da alegria de estar junto, do encontro em clima de confraternização, transformando toda preocupação e tristeza em algo que pode ser considerado depois que a alma tiver se renovado na alegria e no encontro com os demais. Essa a importância do festejar e do partilhar momentos com os outros.

     Confraternizar nos remete à camaradagem, aceitação, inclusão, pois não há confraternização sem a demonstração de familiaridade, irmandade, sem aceitação e inclusão do outro.

     Então, as festas juninas podem ser uma gostosa oportunidade de se encontrar ou reencontrar, de estreitar vínculos de forma alegre, lúdica, leve! Já pensou nisso?!

     Um autor de Psicologia Transpessoal, o Roberto Crema, diz que “ninguém transforma ninguém, nós nos transformamos no encontro.” Quantas coisas mudam em nossas vidas a partir de um encontro, às vezes rápido, com alguém: podemos sair renovados, entusiasmados, felizes, cheios de novas ideias pelo simples fato de termos encontrado aquela pessoa num clima de alegria e festa!

     No encontro, podemos ter a oportunidade de compreender que aquilo que parecia estar separado, dividido não passava de um mal-entendido e que bastava um pouco de boa vontade e a re-união se dá, acontece naturalmente.

     Assim caro leitor, se você é como eu, uma encantada com as Festas Juninas ou se você nunca tinha pensado na importância desses eventos para nos reconectarmos fraternalmente, aqui fica meu convite: vamos pular fogueira? Vamos brincar de quadrilha? Comer pipoca, batata doce, brincar de correio elegante e pescaria na areia juntamente com alguém?!

     Desejo que as bençãos de Santo Antônio, São João e São Pedro recaiam sobre nossos corações reacendendo a fogueira da alegria em cada coração!

     Lindas festas para você!

 Bia Mattos

Psicóloga CRP 06/29269

Colunista: Maria Beatriz da Silva Mattos

Psicoterapeuta, Supervisora Clínica, Orientadora Vocacional, Facilitadora nos Cursos de Pós-graduação em Psicologia Transpessoal da Unipaz São Paulo e Paraná. Autora dos livros Espiritualidade em Psicologia: Psicossíntese, uma Psicologia com Alma e Orientação Vocacional - Uma Proposta Transpessoal.