O Brasil deverá registrar 83.600 novos casos de câncer colorretal ao ano até 2030, o que significará um aumento de 87% em relação a 2022. A estimativa é do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Motivado pelas projeções alarmantes, o Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras) realiza, no próximo dia 11, talk show que reunirá dois especialistas renomados para abordar o tema de forma ampla e aberta à comunidade: os médicos gastroenterologistas Ricardo Tedeschi e Miki Mochizuki. A mediação será feita pela jornalista Cris Sanches.


Quarta causa de morte por câncer no Brasil (foram 10.230 óbitos em 2022), o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum no país, atrás apenas dos tumores de mama e de próstata, segundo o Inca. “Diante de estatísticas tão preocupantes, achamos importante trazer esse tema à discussão com nossas associadas e a comunidade. Estamos convictos de que a informação é sempre uma ferramenta fundamental no combate às doenças”, explica Valéria Rueda Spers, gerente-executiva do Simespi.


De acordo com o Inca, os sinais de alerta para diagnóstico de câncer colorretal são sangramento nas fezes; alteração no funcionamento intestinal; mudança da aparência das fezes (como por exemplo, fezes muito finas, em forma de fita); perda de peso e anemia; dor abdominal; e massa (tumor no abdômen.


Para prevenir, as recomendações são manter o peso em níveis saudáveis; ter uma dieta equilibrada, rica em fibras e grãos integrais; limitar o consumo de carne vermelha em até 500g por semana; e realizar diariamente, ao menos, 30 minutos de atividade física.

 

Os especialistas   


Ricardo Tedeschi é especialista em cirurgia geral e endoscopia digestiva, além de mestre em gastroenterologia. Miki Mochizuki é cirurgião geral e especialista em cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia bariátrica, gastroenterologia e hepatologia cirúrgica e cirurgia de endometriose.

Deixe seu Comentário