Por Vitor Prates - Rádio Piracicaba

A Rádio Piracicaba começa neste domingo, 21 de janeiro uma nova Coluna, denominada de Retrô, no qual todo domingo estaremos trazendo para você, algo que foi sucesso no passado.

E neste nossa primeira coluna, iremos falar sobre os brinquedos dos anos 50.

Falando nisso, você se lembra de alguns nomes de brinquedos antigos? Pogobol, bilboquê, mola colorida, boneco Topo Gigio, fluffy, bambolê. Eram tantos! Que tal relembrarmos de algumas sensações?

Na década de 1950, o plástico foi introduzido ao processo de modulação rotacional e um dos primeiros usos foi para fazer a cabeça de bonecas. Entre 1940 e 1950, surgiram novos materiais como o PVC e o plástico na fabricação das bonecas, que permitiam pintar o tom da pele e desenhar traços mais nítidos das bonecas.

Brinquedos antigos dos anos 50

A época ficou conhecida como os “anos dourados” e também foi marcada por revoluções tecnológicas — afinal, a televisão chegou nas salas das famílias. Além disso, o padrão de beleza era bem diferente e as brincadeiras eram mais simples, mas, nem por isso, deixavam de ser divertidas. Acompanhe a seguir algumas delas!

Bolinha de Gude

Os jogos com bolinhas de gude fazem parte das brincadeiras antigas mais tradicionais. De vários tamanhos, cores e até materiais, como vidro e metal, o mais importante mesmo era a diversão em reunir os amigos e ver quem fazia mais pontos.

Peteca

De origem indígena, a peteca prometia muita animação. Você se lembra de como tínhamos que ter bastante disposição para correr de um lado para outro? Como conseguíamos ter tanta energia? Hoje, muitos a consideram como um esporte e existem até competições, com regras, comitês e premiações.

Bilboquê

Era uma esfera de madeira, com um orifício no meio e uma corda que dava o suporte. O objetivo era conseguir encaixar a bolinha no pino, apenas fazendo movimentos com as mãos. Ele era tão interessante que até chegou a aparecer no seriado Chaves!

Ioiô

Duas rodinhas enroladas em um barbante — o ioiô era um objeto simples, mas a curtição era aos montes. Depois de pegar a prática, o objetivo era aprender as diversas manobras. Você conseguia fazer alguma?

Bambolê

Movimentando várias partes do corpo, o bambolê exigia concentração, coordenação, treino e habilidade. Quanto tempo você conseguia rodar sem deixá-lo cair?

Jeep Simples “Americana”

Com carroceria fabricada em chapa de ferro, este clássico vinha com pneu meio balão e decoração no capô.

Auto Rádio-Patrulha

Construído inteiramente em chapa de ferro 20, ele possuía assento e encosto estofados, além de faróis e buzina elétricos. O pneu ½ balão maciço com buchas de nylon nas rodas e mancais juntavam-se às suas cores modernas e atraentes.

Tico-Tico Popular

Este clássico era fabricado com ferro chato, assento e encosto em madeira e pneus de borracha de 1 polegada.

Cadeirinha América

Com laterais feitas de chapa de ferro, braços cilíndricos em alumínio e pneus de borracha de 1 polegada, esta era a opção para o transporte do bebê.

Velocípede Balila

Era fabricado em quatro tamanhos diferentes, para crianças entre 2 e 7 anos. O selim era regulável fabricado em metal e os pneus em borracha de 1 polegada.

Auto Barata Americar Luxo

Era feito inteiramente em chapa de ferro, sem soldas ou emendas. O assento estofado e a cor vermelha compunham perfeitamente a estrutura com rodas de chapa de ferro e pneus de borracha ½ balão.

Até o próximo domingo, com mais coluna retrô.