O kickboxing é uma arte marcial baseada em chutes (kick em inglês) e socos (boxing em inglês), frequentemente praticado como defesa pessoal, condicionamento físico geral ou como um esporte de contato.

Projeto de lei 99/2022, de autoria do vereador Pedro Kawai (PSDB), aprovado em primeira discussão na noite da última segunda-feira (6), durante a 24ª reunião ordinária, coloca a arte marcial no Calendário Oficial de Eventos do munícipio.

Considerada uma luta moderna, essa prática foi criada com base em outros tipos de lutas de origem asiática, mesclando alguns de seus movimentos, como é o caso do karatê.

Segundo a WAKO (Associação Mundial de Organizações de Kickboxing), o esporte pode ser realizado em nível competitivo ou recreativo, dependendo das aspirações de cada praticante.

Kawai argumenta que no ano passado, o Comitê Olímpico Internacional anunciou o reconhecimento e filiação da WAKO (World Association of Kickboxing Organizations) como membro oficial após um longo processo, que durou cerca de 25 anos. "Ou seja, nos próximos eventos olímpicos, poderemos ter o kickboxing como uma modalidade de disputa e competição".

"No Brasil, a modalidade é fomentada pela CBKB (Confederação Brasileira de Kickboxing) desde o ano de 1990. A CBKB foi fundada oficialmente em 1993, durante a realização do 3° Campeonato Brasileiro de kickboxing, realizado na cidade de Cruz Alta (RS) com a finalidade de fomentar, disciplinar e divulgar a prática do kickboxing em todo o território brasileiro", explica.

Mundialmente, o dia do kickboxing é celebrado no dia 30 de novembro. "O dia entrou para a história quando em 30 de novembro de 2018, em Tóquio, Japão, durante a reunião anual do Comitê Olímpico Internacional, após uma jornada de décadas de trabalho, a modalidade foi oficialmente reconhecida, passou a fazer parte da família olímpica e a WAKO passou a figurar como a única entidade mundial oficial do esporte", detalhou o vereador.

Para entrar definitivamente no Calendário Oficial de Eventos, a propositura precisa passar por mais um turno de votação e, posteriormente, ser sancionada pelo prefeito municipal.

Por Marcelo Bandeira - Câmara de Vereadores

Foto Crédito: Fabrice Desmonts 

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