Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto na tarde de ontem, 23, o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que cria a Carteira de Identidade Nacional. Com a iniciativa, o número de CPF, Cadastro de Pessoas Físicas, passa a ser adotado como padrão de identificação em todo o país.
A carteira de identidade única estará
disponível em duas versões, física e digital, e poderá ser acessada pelo
aplicativo Gov.br. Emitida de forma gratuita, o novo documento adota modernos
modelos de segurança e validação, e segue padrão internacional, podendo ser
utilizado em viagens para fora do país, em especial para o Mercosul.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a
medida desburocratiza e moderniza o Estado brasileiro, trazendo benefícios para
diferentes setores.
Já o ministro da Justiça e Segurança Pública,
Anderson Torres, aponta que a carteira de identidade única é mais um passo para
o conhecimento amplo de cada brasileiro.
Cada cidadão poderá optar por incluir registros
complementares à Carteira de Identidade Nacional, como número do título de
eleitor, da Carteira de Trabalho e Previdência Social, certificado militar,
Carteira Nacional de Habilitação, carteira nacional de saúde, números de
NIS/PIS/Pasep. Também será possível incluir o nome social sem a necessidade de
alteração no registro civil.
A troca do documento será gradativa, a partir
do mês que vem. Os órgãos estaduais de identificação terão
até março de 2023 para se adequarem aos padrões da nova carteira de identidade
nacional. Quem já tem o RG antigo, não precisa se apressar, ele continua válido
pelo prazo de 10 anos.
Para pessoas de zero a 11 anos, o documento
único tem validade de cinco anos; para quem tem de 12 a 59 anos, de 10 anos e
quem tem mais de 60 anos, a validade é por tempo indeterminado.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil