As equipes paulistas da Série A 2 iniciaram está semana a tão sonhada caminhada rumo à principal divisão do futebol Paulista, torneio que teve o XV como primeiro campeão em 1947.

O nosso Nho Quim, que bateu na trave nas três últimas tentativas, começou sua jornada com um empate frente ao Velo Clube, em Rio Claro, resultado que pode ser considerado bom dentro da lógica do futebol, porque o ponto foi conquistado nos domínios do adversário. 

No entanto, se analisarmos sob outros aspectos, o empate não foi nada positivo, especialmente se levarmos  em conta a tradição das duas equipes e, sob esse ponto de vista, é indiscutível a superioridade quinzista.

Do ponto de vista da estrutura à disposição da equipe, a do alvinegro também é maior, como maior é sua fanática torcida e a cidade sede. 

No entanto, o futebol é jogado durante 90 minutos dentro do campo e, evidentemente, nesse momento, só se considera aspectos inerentes à partida em si, como qualidade do elenco, disposição dos jogadores, além do esquema tático e técnico adotado por cada treinador. 

Não estou questionando a capacidade do Velo Clube, o outro time do meu amigo Nando Lopes, sem dúvida nenhuma uma equipe que veio para permanecer na A2. Estou me referindo a uma frustração da torcida piracicabana que esperava uma vitória pelos aspectos por mim analisados ao longo desse artigo, além da forte ansiedade pelo fim da longa espera em busca do retorno do XV ao lugar de onde nunca deveria ter saído. 

Coluna: Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista

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