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05/11/2021 15H29
Hoje quero abordar o TEA, ou seja, o transtorno do espectro autista, que afeta milhares de crianças, parte das quais apresentam sintomas quase que imperceptÃveis quando classificadas como grau 1, o primeiro de uma escala que vai até 3, o mais severo.
As causas do autismo vão desde a predisposição genética até os fatores ambientais, passando pelas infecções durante a gravidez. Uma doença infelizmente sem cura, mas que tem tratamento para amenizar os sintomas.
Como toda deficiência o maior adversário do autismo é a desinformação, especialmente por parte dos pais e educadores, o que se reflete no tratamento inadequado do autista.
Uma criança autista tem, evidentemente, suas limitações, mas nada que a impeça de levar uma vida próxima ao normal, inclusive nas atividades escolares.
Convencionou-se, até onde sei, usar a cor azul como forma de manifestação de apoio aos autistas, o que deixa o mês de novembro ainda mais parecido com a cor celeste, se bem que o autismo deva ser respeitado, assim como todas as deficiências, durante todos os dias do ano.
Confesso que não tenho conhecimento profundo do tema, mas, como toda pessoa com necessidades especiais, o autista deve ser tratado da maneira mais normal possÃvel pelas pessoas alheias ao seu dia a dia, especialmente as que com ele convivem com maior frequência.
O autista, assim como todas as pessoas com deficiência, não deve ser tratado como se fosse uma "atração turÃstica", mas com todo respeito e consideração que todo ser humano merece.
Pra finalizar, vou usar uma frase que o poeta usou em uma conhecida melodia: "eu vesti azul, minha sorte então mudou..."
Colunista: Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista