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01/10/2021 14H17
O ex-presidente da CBF, Carlos Caboclo, por decisão da assembleia geral teve seu afastamento do cargo estendido até 2023 devido a denúncias de assédio sexual contra uma servidora do seu gabinete. Não concordo.
Caboclo deveria ser banido do esporte brasileiro por ter cometido um crime revoltante, nojento e inexplicável, como é o assédio sexual, postura ainda mais grave e séria em função da ascendência que ele tinha sobre a servidora e da qual fez uso sem a menor cerimônia.
As marcas que ela carrega não serão jamais apagadas e, por isso, seu sofrimento estará presente enquanto ela viver, assim como em todos os milhares de casos de assédio sexual praticados todos os dias, por homens que mais se parecem com animais por agirem somente pelo instinto.
Essa cultura masculina, infelizmente, está enraizada de tal forma que jamais será extinta e é preciso denunciar, sempre que possível, para que o assediador seja, pelo menos, exposto à execração pública.
Mulheres não são objeto, mas, a exemplo dos homens, seres humanos que merecem todo o respeito e não devem ter, jamais, sua dignidade aviltada por cafagestes que se valem da sua condição de superioridade hierárquica para cometerem crimes hediondos como o assédio sexual.
Colunista: Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista