Por Carlos Eduardo Gaiad - Jornalista

A realização da Copa América no Brasil, definida nesta semana pelo presidente Bolsonaro, dividiu as opiniões e os brasileiros em dois grupos, os contra e os favoráveis, cada um com seu argumento. 

Os contrários alegam que não é o momento de criar situações que promovam aglomeração de pessoas devido à pandemia e disparam sua metralhadora contra o presidente, chamando-o de insensível, genocida, negacionista, entre outros adjetivos da mesma intensidade. 

Os favoráveis destacam que serão seguidos todos os protocolos de segurança adotados em certames como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores, que não haverá público nos estádios e que todas as seleções participantes terão seus integrantes vacinados e que todo esse barulho está sendo feito porque os direitos de transmissão são do SBT e não da Rede Globo. 

Opiniões à parte, o certo é que a  Copa América será realizada em 4 capitais e que será assistida por milhões de torcedores, reunindo num único bloco favoráveis e contrários, que estarão novamente em lados opostos no final da competição à espera de um novo embate.

Esse é o Brasil, país do futebol e detentor de um índice preocupante de mortes pelo Covid, uma dicotomia como tantas outras provocadas pela extensão territorial imensa, que tem do Oiapoque ao Chuí uma incrível diversidade de raças, crenças e opiniões, mas que é amado por todos. 

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