Em execução desde a última segunda-feira, 19/04, o Projeto RespirAr realizou 1.004 atendimentos em uma semana, entre primeira triagem e acompanhamento. Desses, 799 atendimentos foram nas 51 USFs (Unidades da Saúde da Família) e 205 em 19 unidades, entre CRABs (Centros de Referência da Atenção Básica) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde), locais que pacientes com sintomas de síndrome gripal/Covid-19 também podem procurar para orientações. Em média, foram 251 atendimentos diários (a semana passada teve quatro dias úteis) e, em média, 14 atendimentos por unidade de saúde.
De acordo com a Atenção Básica, que coordena o projeto, com a execução do RespirAr foram diagnosticados 544 casos novos da Covid-19. Além desses casos, o projeto também atendeu outros 450 pacientes que já haviam recebido o diagnóstico da doença. O projeto tem por objetivo identificar, o mais rápido possível, pacientes Covid com a chamada hipoxia silenciosa, que é quando a saturação de oxigênio nos órgãos começa a ser insuficiente sem que a pessoa apresente falta de ar. Para isso, realiza a classificação de risco dos pacientes com sintomas de síndrome gripal, buscando evitar complicações.
"A primeira semana de execução do RespirAr foi excelente, mesmo com o feriado de Tiradentes, em 21/04, quando as unidades não atenderam. Sem o projeto, essas pessoas teriam que procurar a COT (Central de Ortopedia e Traumatologia), que está trabalhando como 'porta aberta' para pacientes Covid. Sendo assim, ao descentralizar os atendimentos para as unidades de saúde, conseguimos desafogar a COT e prestar um serviço mais focado nas necessidades de cada paciente", afirma o secretário de Saúde, Filemon Silvano.
O projeto oferece aos pacientes com sintomas de síndrome gripal atendimento descentralizado para Covid-19 nas 51 USFs (Unidades de Saúde da Família) com monitoramento dos sinais e sintomas, que vão desde a avaliação do nível de consciência até o monitoramento da oxigenação.