Em reunião realizado na manhã desta segunda-feira (29), entre Federação Paulista de Futebol e os clubes da A1 do Paulista, a entidade produziu um novo e mais rígido protocolo para que se tenha a realização dos jogos em mais uma tentativa de que eles vão convencer o Ministério Público que a competição estadual é seguro neste momento.

 No novo documento que é assinado pela comissão médica da Federação Paulista de Futebol e dos clubes da A1, inclui um corte no número de pessoas que estão envolvidas nas partidas, um novo modelo de “bolha” para manter atletas e comissões técnicas sob o monitoramento constante.

 Teoricamente o Campeonato Paulista A1 estava previsto para o encerramento no dia 23 de maio.

Veja as orientações do novo protocolo produzido pela FPF:

  • Para se manter o conceito de segurança no futebol, no atual momento, deverá haver um “endurecimento” do protocolo anterior, com as seguintes providências de conduta que, sob o ponto de vista médico, devem ser tomadas como necessidades mínimas para continuidade do Campeonato Paulista durante a Fase Emergencial:
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  • Manter os atletas em “Ambiente Controlado” (“Bolha like”), entendido como local onde os riscos são monitorados e minimizados.
  • Reforçar e seguir rigorosamente todos os itens do protocolo já definidos na edição anterior;
  • Todos que tiverem que entrar na concentração deverão ser testados nas 24 horas antecedentes;
  • Os atletas, comissão técnica, assim como todos os que estiverem na concentração, devem ser submetidos regularmente aos testes de RT-PCR antes e depois de cada partida, com intervalo máximo de 3 dias entre os testes;
  • Na eventualidade de se ter um teste RT-PCR positivo, além do atleta ser imediatamente afastado; deverá ser orientado o rastreamento de contato, conforme o relato do atleta, para identificar outras possíveis contaminações;
  • Os colaboradores que se deslocarem para suas casas (estafe dos clubes) deverão ser testados diariamente com RT-PCR;
  • Diariamente, todos os colaboradores deverão ter a aferição da temperatura e serem submetidos ao questionário epidemiológico, que será controlado pelo Departamento Médico do clube;
  • Reforçar as orientações do protocolo anterior, para evitar acúmulo de pessoas em determinados ambientes fechados como, Fisioterapia, Academia, Restaurante, Laboratório, vestiários...
  • Reduzir o número de colaboradores e concentrar os que puderem permanecer;
  • Na cozinha, deverá haver fiscalização rigorosa com monitoramento e reforço constante do treinamento dos colaboradores, de acordo com as normas da Associação de Bares e Restaurantes;
  • Em relação à limpeza, a equipe deverá ser treinada e orientada para higienização reforçada, além de manter cheios os reservatórios em locais estratégicos com álcool gel.;
  • Toda e qualquer entrega de embalagem externa deverá ser higienizada com o álcool 70o antes de entrar na concentração;
  • O médico do clube mandante deverá informar ao Comitê Médico da FPF sobre a existência de vagas hospitalares e disponibilidade de leitos de UTI em hospital da cidade, para eventual caso de emergência médica durante a partida. No caso de jogos em outras cidades, o Departamento de Competições da FPF comunicará o Comitê Médico da FPF.





Foto: RODRIGO CORSI/FPF


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